Falando de Mediunidade

Thiago Silva Baccelli

As revelações da Espiritualidade Amiga são progressivas e importantes, para que o ser humano encarnado possa tomar ciência de pequenas parcelas da realidade que nos envolve na Terra.

Contudo não devemos esquecer que fazemos parte desse contexto, pois todos nós também somos espíritos!

Podemos perceber que, comumente, determinados oradores, dirigentes e frequentadores de Casas Espíritas entabulam conversas ou proferem palestras sobre às questões espirituais como sendo algo tão distante!...

Respeitamos os que pensam assim, mas não vemos as coisas sob esse ponto de vista!

De fato, concordamos que a verdade absoluta só compete ao Criador. No entanto as verdades relativas são como sementes lançadas ao solo, que, quando encontram terra fértil, tendem a produzir bons frutos.

A questão de melhor filtragem mediúnica depende mais dos bons sentimentos e da fé que envolvem o medianeiro do que do conhecimento teórico e da capacidade intelectual que ele possui.

Todavia isso não quer dizer que o médium não necessite efetuar acurados estudos e reflexões em torno das principais obras da Codificação de Allan Kardec e, em complemento, as das lavra mediúnica de Chico Xavier!

Nós, espíritas, precisamos fazer as pessoas compreenderem que todos somos médiuns; tendo em vista que a mediunidade é um sentido, tal como: o tato, a audição, o paladar, o olfato e a visão.

No entanto a mediunidade é um sentido em desenvolvimento a cada pessoa, sendo então uma faculdade até certo ponto neutra, podendo ser bem ou mal utilizada...

Por exemplo: Adolf Hitler era um poderoso médium que operava com as Trevas, arrebatando multidões na Alemanha com o seu verbo inflamado; enquanto que Chico Xavier se fez lídimo apóstolo da mensagem do Cristo, transformando a cidade de Uberaba, em Minas Gerais, numa autêntica “Meca” do Espiritismo no Brasil.

A partir de tal constatação, nos é possível refletir que devemos canalizar com melhor proveito a mediunidade. E, dentro de um contexto visando à própria evolução, é necessário trabalhar com ela, de acordo com aquilo que já fomos capazes de aprender no
Evangelho.

Ou seja: trabalhando as virtudes, em nós mesmos, certamente atrairemos para estreita simbiose com o nosso canal mediúnico os espíritos que cooperam na falange da Verdade, do Amor e do Bem!

Caso contrário, nós estaremos atraindo para o nosso canal mediúnico uma casta de espíritos inferiores e menos dignos, podendo eles encontrar-se dentro de uma faixa de caraterísticas envoltas a apatia, a leviandade, a brincadeira ou, ainda pior, a prática do mal.

A lei de atração e de sintonia depende doque busca com sinceridade, em seu cotidiano, a cada medianeiro.

Os chamados espíritos obsessores só encontram guarida naqueles seres que coadunam com a própria obsessão; salvo algumas raras exceções, que sofrem esse constante tipo de assédio pela boa mensagem de que se fazem portadores.

Está sendo lançado em fevereiro de 2014 o nosso primeiro livro: “COM AMOR E LIVRE DE PRECONCEITOS”, pela “TSB Editora”, e muitas pessoas tem nos perguntado se esta obra se trata de psicografia.

Compreendemos a natural curiosidade das pessoas leigas em torno do assunto, mas as dos irmãos espíritas , assíduos frequentadores dos trabalhos no Centro, sinceramente, não.

Ficamos a questionar acerca desses companheiros, que, inclusive, muitos são valorosos cooperadores em Casas Espíritas há várias décadas: Será que até hoje os amigos da Causa não compreenderam que nós somos espíritos e que não há sequer um autor literário que não receba alguma influência espiritual em sua obra?!

Mas, mesmo assim, reconhecemos que, quando determinada entidade espiritual decide em assinar a obra que é partícipe, existe, sim, relevância...

Porém a maior relevância sempre estará no conteúdo da mesma! Inclusive, através dele, podemos identificar se houve uma boa ou má influência espiritual junto ao autor encarnado, quando de sua escrita e ainda em suas intenções.

No livro “O Evangelho de Chico Xavier”, de Carlos A. Baccelli, pela “Editora DIDIER”, podemos encontrar a seguinte colocação feita por Chico: “A caridade é amor, amor é compreensão... A prática do bem aos semelhantes é uma excelente escola para a alma. No exercício da caridade estamos no exercício de todas as nossas faculdades espirituais”.

Fonte: Jornal da Mediunidade - N. 38

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