Brasil na visão espírita

Em maio de 2011, Geraldo Lemos Neto (na intimidade conhecido como Geraldinho) relata um diálogo impressionante que manteve com Chico Xavier sobre o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, escrito pelo espírito Humberto de Campos

por Miguel Dias Pinheiro, advogado
As mensagens espíritas são, na realidade, um grande aviso para que melhoremos e afastemos de nós a hipótese do pior caminho. Desde quando Eduardo Campos sofreu aquele trágico acidente que não consigo entender a razão daquela “partida”, que circunstâncias espirituais cercaram aquele sinistro. Por que, então, daquela forma de morte? Que futuro estará reservado ao Brasil? Por que o Eduardo Campos e não outro? E o momento político, por que, então?

Se no Brasil está mesmo em curso uma mudança profunda e de forte repercussão no cenário mundial, mais cedo ou mais tarde a espiritualidade vai demonstrar que a tragédia de Campos significará alguma contribuição. Se uma forçosa mudança de rumos políticos tiver que ocorrer, a contribuição do pernambucano já foi dada no aspecto dos sentimentos espirituais, para qualquer um dos candidatos, independente da matize partidária. Tragédias não ocorrem por acaso. No futuro, ensinarão algo.

Incomodado com tudo isso, lembrei de rebuscar os ensinamentos espíritas e me deparei com a revelação de Chico Xavier feita a Geraldo Lemos Neto, fundador da Casa de Chico Xavier, de Pedro Leopoldo, e da Vinha de Luz Editora, em Minas Gerais.

Em maio de 2011, Geraldo Lemos Neto (na intimidade conhecido como Geraldinho) relata um diálogo impressionante que manteve com Chico Xavier sobre o livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, escrito pelo espírito Humberto de Campos. Na intimidade que mantinha diariamente com Chico Xavier, o amigo Geraldinho quis saber do médium sobre a origem do título do livro.

Na época da conversa entre os dois, em medos da década de 80, o Brasil estava às voltas com a hiperinflação, a miséria, a fome, as grandes disparidades e desigualdades sociais, o descontrole político-econômico-financeiro, sem falar nos escândalos de toda ordem e no atraso cultural. Enfim, uma Nação desfigurada!

Diante do caos no país, era mesmo muito intrigante aquele título da obra espírita de Humberto de Campos. Intrigado, Geraldinho exigiu uma explicação para Chico Xavier.

Agora, vejamos as explicações do médium:

"Ora, Geraldinho, você está querendo privilégios para a Pátria do Evangelho, quando o fundador do Evangelho, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, viveu na pobreza, cercado de doentes e necessitados de toda ordem, experimentou toda a sorte de vicissitudes e perseguições para ser supliciado quase abandonado pelos seus amigos mais próximos e morrer crucificado entre dois ladrões? Não nos esqueçamos de que o fundador do Evangelho atravessou toda sorte de provações, padeceu o martírio da cruz, mas depois ele largou a cruz e ressuscitou para a Vida Imortal! Isso deve servir de roteiro para a Pátria do Evangelho. Um dia haveremos de ressuscitar das cinzas de nosso próprio sacrifício para demonstrar ao mundo inteiro a imortalidade gloriosa!"

(...) "Você se lembra, Geraldinho, do livro de Emmanuel A Caminho da Luz? Nas páginas finais da narrativa, no capítulo XXIV, cujo título é O Espiritismo e as Grandes Transições, nele Emmanuel afirmara que os espíritos abnegados e esclarecidos falavam de uma nova reunião da comunidade das potências angélicas do Sistema Solar, da qual é Jesus um dos membros divinos, e que a sociedade celeste se reuniria pela terceira vez na atmosfera terrestre, desde que o Cristo recebeu a sagrada missão de redimir a nossa humanidade, para, enfim, decidir novamente sobre os destinos do nosso mundo".
 
“Pois, então, Emmanuel escreveu isso nos idos de 1938 e estou informado que essa reunião de fato já ocorreu. Ela se deu quando o homem finalmente ingressou na comunidade planetária, deixando o solo do mundo terrestre para pisar pela primeira vez o solo lunar. O homem, por seu próprio esforço, conquistou o direito e a possibilidade de viajar até a Lua, fato que se materializou em 20 de julho de 1969”.

“Naquela ocasião, o Governador Espiritual da Terra, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, ouvindo o apelo de outros seres angelicais de nosso Sistema Solar, convocara uma reunião destinada a deliberar sobre o futuro de nosso planeta. O que posso lhe dizer, Geraldinho, é que depois de muitos diálogos e debates entre eles foram dadas diversas sugestões e, ao final do celeste conclave, a bondade de Jesus decidiu conceder uma última chance à comunidade terráquea, uma última moratória para a atual civilização no planeta Terra. Todas as injunções cármicas previstas para acontecerem ao final do século XX foram então suspensas, pela Misericórdia dos Céus, para que o nosso mundo tivesse uma última chance de progresso moral”.

“O curioso é que nós vamos reconhecer nos Evangelhos e no Apocalipse exatamente este período atual, em que estamos vivendo, como a undécima hora ou a hora derradeira, ou mesmo a chamada última hora”.

(...) "Nosso Senhor deliberou conceder uma moratória de 50 anos à sociedade terrena, a iniciar-se em 20 de julho de 1969, e, portanto, a findar-se em julho de 2019. Ordenou Jesus, então, que seus emissários celestes se empenhassem mais diretamente na manutenção da paz entre os povos e as nações terrestres, com a finalidade de colaborar para que nós ingressássemos mais rapidamente na comunidade planetária do Sistema Solar, como um mundo mais regenerado, ao final desse período. Algumas potências angélicas de outros orbes de nosso Sistema Solar recearam a dilação do prazo extra, e foi então que Jesus, em sua sabedoria, resolveu estabelecer uma condição para os homens e as nações da vanguarda terrestre. Segundo a imposição do Cristo, as nações mais desenvolvidas e responsáveis da Terra deveriam aprender a se suportarem umas às outras, respeitando as diferenças entre si, abstendo-se de se lançarem a uma guerra de extermínio nuclear. A face da Terra deveria evitar a todo custo a chamada III Guerra Mundial. Segundo a deliberação do Cristo, se e somente se as nações terrenas, durante este período de 50 anos, aprendessem a arte do bom convívio e da fraternidade, evitando uma guerra de destruição nuclear, o mundo terrestre estaria enfim admitido na comunidade planetária do Sistema Solar como um mundo em regeneração. Nenhum de nós pode prever, Geraldinho, os avanços que se darão a partir dessa data de julho de 2019, se apenas soubermos defender a paz entre nossas nações mais desenvolvidas e cultas!"

"Nós alcançaremos a solução para todos os problemas de ordem social, como a solução para a pobreza e a fome, que estarão extintas; teremos a descoberta da cura de todas as doenças do corpo físico pela manipulação genética nos avanços da Medicina; o homem terrestre terá amplo e total acesso à informação e à cultura, que se fará mais generalizada; também os nossos irmãos de outros planetas mais evoluídos terão a permissão expressa de Jesus para se nos apresentarem abertamente, colaborando conosco e oferecendo-nos tecnologias novas, até então, inimagináveis ao nosso atual estágio de desenvolvimento científico; haveremos de fabricar aparelhos que nos facilitarão o contato com as esferas desencarnadas, possibilitando a nossa saudosa conversa com os entes queridos que já partiram para o além-túmulo; enfim estaríamos diante de um mundo novo, uma nova Terra, uma gloriosa fase de espiritualização e beleza para os destinos de nosso planeta."

Foi, então, que Geraldinho perguntou a Chico Xavier: “Até agora você tem me falado apenas da melhor hipótese, que é esta em que a humanidade terrestre permaneceria em paz até o fim daquele período de 50 anos. Mas, e se acontecer o caso das nações terrestres se lançarem a uma guerra nuclear?”

"Ah!, Geraldinho, caso a humanidade encarnada decida seguir o infeliz caminho da III Guerra Mundial, uma guerra nuclear de conseqüências imprevisíveis e desastrosas, aí então a própria mãe Terra, sob os auspícios da Vida Maior, reagirá com violência imprevista pelos nossos homens de ciência. O homem começaria a III Guerra, mas quem iria terminá-la seriam as forças telúricas da natureza, da própria Terra cansada dos desmandos humanos, e seríamos defrontados então com terremotos gigantescos; maremotos e ondas (tsunamis) conseqüentes; veríamos a explosão de vulcões há muito extintos; enfrentaríamos degelos arrasadores que avassalariam os pólos do globo com trágicos resultados para as zonas costeiras, devido à elevação dos mares; e, neste caso, as cinzas vulcânicas associadas às irradiações nucleares nefastas acabariam por tornar totalmente inabitável todo o Hemisfério Norte de nosso globo terrestre."

Geraldinho intervém novamente: “Mas, o que aconteceria especificamente com o Brasil?”

"Em todas as duas situações, o Brasil cumprirá o seu papel no grande processo de espiritualização planetária. Na melhor das hipóteses, nossa nação crescerá em importância sociocultural, política e econômica perante a comunidade das nações. Não só seremos o celeiro alimentício e de matérias-primas para o mundo, como também a grande fonte energética, com o descobrimento de enormes reservas petrolíferas que farão da Petrobrás uma das maiores empresas do mundo. O Brasil crescerá a passos largos e ocupará importante papel no cenário global, isso terá como conseqüência a elevação da cultura brasileira ao cenário internacional e, a reboque, os livros do Espiritismo Cristão, que aqui tiveram solo fértil no seu desenvolvimento, atingirão o interesse das outras nações também. Agora, caso ocorra a pior hipótese, com o Hemisfério Norte do planeta tornando-se inabitável, grandes fluxos migratórios se formariam então para o Hemisfério Sul, onde se situa o Brasil que, então, seria chamado mais diretamente a desempenhar o seu papel de Pátria do Evangelho, exemplificando o amor e a renúncia, o perdão e a compreensão espiritual perante os povos migrantes”.

“A Nova Era da Terra, neste caso, demoraria mais tempo para chegar com todo seu esplendor de conquistas científicas e morais, porque seria necessário mais um longo período de reconstrução de nossas nações e sociedades, forçadas a se reorganizarem em seus fundamentos mais básicos".

(...) "Nosso Brasil como o conhecemos hoje será então desfigurado e dividido em quatro nações distintas. Somente uma quarta parte de nosso território permanecerá conosco e aos brasileiros restarão apenas os Estados do Sudeste, somados a Goiás e ao Distrito Federal. Os norte-americanos, canadenses e mexicanos ocuparão os Estados da Região Norte do País, em sintonia com a Colômbia e a Venezuela. Os europeus virão ocupar os Estados da Região Sul do Brasil, unindo-os ao Uruguai, à Argentina e ao Chile. Os asiáticos, notadamente chineses, japoneses e coreanos, virão ocupar o nosso Centro-Oeste, em conexão com o Paraguai, a Bolívia e o Peru. E, por fim, os Estados do Nordeste brasileiro serão ocupados pelos russos e povos eslavos. Nós não podemos nos esquecer de que todo esse intrincado processo tem a sua ascendência espiritual e somos forçados a reconhecer que temos muito que aprender com os povos invasores. Vejamos, por exemplo: os norte-americanos podem nos ensinar o respeito às leis, o amor ao direito, à ciência e ao trabalho. Os europeus, de uma forma geral, poderão nos trazer o amor à filosofia, à música erudita, à educação, à história e à cultura. Os asiáticos poderão incorporar à nossa gente suas mais altas noções de respeito ao dever, à disciplina, à honra, aos anciãos e às tradições milenares. E, então, por fim, nós brasileiros, ofertaremos a eles, nossos irmãos na carne, os mais altos valores de espiritualidade que, mercê de Deus, entesouramos no coração fraterno e amigo de nossa gente simples e humilde, essa gente boa que reencarnou na grande nação brasileira para dar cumprimento aos desígnios de Deus e demonstrar a todos os povos do planeta a fé na Vida Superior, testemunhando a continuidade da vida além-túmulo e o exercício sereno e nobre da mediunidade com Jesus".

De acordo com os relatos de Chico Xavier a Geraldinho, o Brasil não terá privilégios e sofrerá também os efeitos de terremotos e tsunamis, notadamente nas zonas costeiras. Acontece que, de acordo com o médium, o impacto por aqui será bem menor se comparado com o que sobrevirá no Hemisfério Norte do planeta.

Outra decisão dos benfeitores espirituais da Vida Maior foi a que determinou que, após o alvorecer do ano 2000 da Era Cristã, os espíritos empedernidos no mal e na ignorância não mais receberiam a permissão para reencarnar na face da Terra. Reencarnar aqui, a partir dessa data, equivaleria a um valioso prêmio justo, destinado apenas aos espíritos mais fortes e preparados, que souberam amealhar, no transcurso de múltiplas reencarnações, conquistas espirituais relevantes como a mansidão, a brandura, o amor à paz e à concórdia fraternal entre povos e nações.

Segundo Geraldo Lemos, nas mensagens recebidas por Chico Xavier, “insere-se dentro dessa programação de ordem superior a própria reencarnação do mentor espiritual de Chico Xavier, o espírito Emmanuel, que, de fato, veio a renascer, segundo Chico informou a variados amigos mais próximos, exatamente no ano 2000. Todos os demais espíritos, recalcitrantes no mal, seriam então, a partir de 2000, encaminhados forçosamente à reencarnação em mundos mais atrasados, de expiações e de provas aspérrimas, ou mesmo em mundos primitivos, vivenciando ainda o estágio do homem das cavernas, para poderem purgar os seus desmandos e a sua insubmissão aos desígnios superiores. Dentre esses mundos, estaria um chamado de Kírom ou Quírom”.

 

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Não estamos entregues à fatalidade nem pré-determinados ao sofrimento, mas diante de uma encruzilhada do destino coletivo que nos une à nossa casa planetária, aqui na Terra. Temos diante de nós dois caminhos a seguir. O caminho do amor e da sabedoria nos levará à mais rápida ascensão espiritual coletiva. O caminho do ódio e da ignorância acarretar-nos-á mais amplo dispêndio de séculos na reconstrução material e espiritual de nossas coletividades. Esse livro contém artigos publicados no jornal Folha Espírita e tem por finalidade divulgar o que o maior médium da história humana — Chico Xavier — revelou sobre a data-limite do Velho Mundo. Geraldo Lemos Neto conta tudo o que ouviu do médium sobre o assunto, em1986. Marlene Nobre relembra a entrevista de Chico à Folha Espírita, em1992, com revelações sobre o papel do Brasil na Nova Era. Ambos saíram a campo por um dever de consciência e creem poder contribuir, embora modestamente, para o alerta que se faz necessário aos irmãos da Casa Planetária, quanto à responsabilidade individual e coletiva na manutenção da paz — única condição de ascensão espiritual para a humanidade.


SINOPSE – Especialistas em Ufologia afirmam que após a explosão das bombas de Hiroshima e Nagasaki se verificou um aumento considerável no número de avistamentos de OVNI’S (Objetos Voadores Não Identificados) em todo o mundo. Pouco mais de duas décadas depois, o médium brasileiro Chico Xavier confidenciava aos companheiros mais próximos que por ocasião da chegada do homem à Lua em 20 de julho de 1969 acontecera uma reunião com as potências celestes de nosso Sistema Solar para verificar o avanço da sociedade terrena. Decidiram, pois, conceder à humanidade um prazo de 50 anos para que evoluísse moralmente e convivesse em paz, sem provocar uma terceira guerra mundial.  Se assim convivesse até à data-limite, a humanidade estaria, a partir de então, pronta para entrar numa nova era de sua existência, e feitos magníficos seriam verificados por toda parte, inclusive os nossos irmãos de outros planetas estariam autorizados expressamente a se apresentarem pública e oficialmente para os habitantes da Terra. ENTREVISTAS – Dentre os entrevistados do projeto estão o médium e orador espírita Divaldo Franco (considerado um dos maiores da atualidade), o escritor Geraldo Lemos Neto (a quem Chico confidenciou os fatos da data-limite), o jornalista Saulo Gomes (que comandou o programa Pinga-Fogo na década de 60), o ufólogo brasileiro Ademar Gevaerd (o mais conhecido do Brasil), os generais Alberto Mendes Cardoso (ex-Chefe do Estado Maior do Exército Brasileiro e ex-Ministro da Casa Militar) e Paulo Roberto Y. M. Uchoa (filho do pesquisador e também General Moacyr Uchoa), além do ex-Ministro de Defesa do Canadá Paul Hellyer.





 

Enviado por Geraldo Lemos Neto | Vinha de Luz Editora | Jornal Luzilândia | 24 de agosto de 2014 | In: https://www.jornaldeluzilandia.com.br/txt.php?id=32302
02/09/2014

 

Fonte: Vinha de Luz

 

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