Saiba qual a visão espírita sobre Corpus Christi


Neste dia 23 de junho de 2011 é feriado nacional de Corpus Christi. O nome que vem do latim significa Corpo de Cristo é celebrado anualmente, na quinta-feira logo depois do domingo de Pentencostes¹.

História

Segundo a religião Católica, a celebração teve origem na Bélgica, quando uma jovem de 14 anos, por volta do ano 1206, chamada Juliana Cornellon teve a visão da Virgem Maria que a pediu para realizar uma grande festa para honra da presença do corpo místico de Jesus na Santíssima Eurcaistia². Na ocasião, o então bispo Urbano IV, consagrou o evento com as finalidades:

•Honrar Jesus Cristo
•Pedir perdão
•Protestar contra os hereges que negavam Deus
No Brasil, a celebração de Corpus Christi tinha uma conotação político-religiosa, vinda com os colonizadores portugueses e espanhóis, numa procissão realizada no Rio de Janeiro em junho de 1808, com participação de D. João VI.

Em 1961, houve a oficialização da festa com um procissão em Brasília, num percurso entre as Igrejas de Santo Antônio e a Igrejinha de Nossa Senhora de Fátima. A tradição dos tapetes que enfeitam as ruas surgiu na cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais. No início, enfeitar as ruas fazia parte de uma “competição” entre protestantes e cristãos, quando estes primeiros negavam a real presença de Cristo na Eucaristia. Os cristão buscaram fortalecer a celebração com a manifestação pública das procissões e enfeites nas ruas.


A Visão Espírita

A passagem bíblica sobre o "Pão e o Vinho" oferecido por Jesus na última refeição tornaram-se símbolos da fé cristã encontrada em (Jô 6,51, Lucas 22:19-20, e também Mateus 26;26-29, Marcos 14:22-25, I Coríntios 11:23-26), a frase “E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós, fazei isto em memória de mim... Este é o cálice do meu sangue derramado em favor de vós...”
Os símbolos são: Cruz – lugar do corpo de Jesus; Pão – o corpo de Jesus e o Vinho – o sangue de Jesus.

Segundo a Doutrina Espírita, esta é uma ocasião de comunhão com Jesus. Nos trechos bíblicos, Jesus fez um pedido para que todos, independente de religião, compartilhassem o “pão de cada dia” como sendo as vivências de dor e de alegria, ou seja, a caridade e o amor ao próximo, principalmente em suas necessidades e que seus ensinamentos não fossem esquecidos.

No espiritismo, forma de não permitir que os ensinamentos cristãos sejam esquecidos é através da prática do bem.

Acompanhe a explicação de Divaldo Franco sobre a visão espírita de Corpus Christi, no programa Transição.

Fonte: Rede Amigo Espírita

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